O que há em comum entre os partidos políticos, as religiões, as correntes de psicoterapia, os gurus de plantão e os vendedores de qualquer bagulho? Todos estão tentando “me ganhar” o tempo todo, me controlar e legislar sobre o que eu devo ou não fazer da minha vida, do meu corpo, da minha cabeça, do meu coração e, naturalmente, do meu dinheiro.
E tome horário eleitoral gratuito: só existe uma forma decente do país ser governado; portanto vote no nosso partido". E tome programa religioso madrugada adentro: só existe um caminho verdadeiro para se chegar a Deus: - a nossa religião. E tome outdoor em cada esquina da cidade:só o nosso automóvel que pode lhe dar tudo que lhe falta na vida... E se eu questiono essas "verdades", ditas de maneira tão absoluta, definitiva e convincente, eles têm sempre os "números de uma pesquisa do lado deles". Está duvidando de nós? Então veja as estatísticas de qual Partido foi o mais votado nas últimas eleições... Está duvidando? Veja o quanto a nossa igreja cresceu em número de adeptos nos últimos tempos... Não acredita? Então veja qual foi o automóvel mais vendido no mundo nos últimos tempos... O poder dos números - eis a mágica da pressão de grupo agindo subrepticiamente na minha consciência... Se há TANTA GENTE acreditando no que nós dissemos, fazemos, pregamos, recomendamos, vendemos, POR QUE VOCÊ DEVERIA SER A EXCEÇÃO? O QUE LHE DÁ O DIREITO DE DUVIDAR DO QUE A MAIORIA PENSA, QUER, FAZ, COMPRA, ACREDITA? QUEM É VOCÊ PARA CONTESTAR A OPINIÃO DA MAIORIA?
O medo de ser rejeitado (pela maioria) faz com que (a maioria) aceite passivamente o que é dito em nome da maioria. É preciso estar muito centrado e atento para não ser levado pela suposta "opinião da maioria".
É preciso sobretudo me lembrar a todo momento que eu não estou disputando nenhum pleito eleitoral, onde eu tenha que "ganhar" o apoio da maioria para fazer o que eu quero da minha vida. Minhas decisões sobre minha vida são exclusivamente minhas e totalmente da minha alçada. Eu momento nenhum eu devo me colocar dentro de um concurso de popularidade para saber o quanto elas agradam ou desagradam a maioria.
A boa e velha "filosofia de cavalo em parada de sete de setembro continua sendo a grande - a única saída - contra toda forma de manipulação social: - "cagando, andando e sendo aplaudido... pela maioria.
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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Manipulação Social
Valores...
Valores são princípios, fundações sobre as quais erguemos o edifício das nossas vidas. São eles que em última análise inspiram, determinam e orientam as nossas ações.
Valores são adquiridos/introduzidos ao longo do nosso processo de socialização. São transmitidos/ percebidos/ transferidos a partir das nossas relações com outras pessoas nesse mundo (primeiro com os pais e demais familiares, depois com professores, colegas, chefes, etc, etc).
A maioria dos nossos valores são mitos, dogmas e tabus que a gente aceita como verdadeiros sem nenhuma discussão porque herdamos dos nossos pais que herdaram dos pais deles que herdaram etc, etc. A maioria dos nossos valores não tem nenhum fundamento na nossa experiência objetiva, no nosso contato direto com a realidade. Ao contrário, derivam de crenças e tradições quase sempre sem nenhum fundamento, sem nenhuma base concreta. Por isso, valores precisam ser examinados criticamente o tempo todo. Precisam ser entendidos e assimilados em vez de serem simplesmente “engolidos” sem maiores explicações, de maneira totalmente irracional. Valores são coisas que a gente considera importantes e fundamentais e que, portanto, acha que vale a pena lutar por elas, defende-las e buscar realiza-las no dia a dia. Valores constituem a "ideologia ou filosofia de vida" de cada pessoa, ou seja, o conjunto de idéias que orientam o pensamento, as palavras e as ações de cada indivíduo, filtrando, julgando, rotulando e dando significado a tudo que acontece em nossas vidas. Nossos valores inspiram nossos pensamentos, filtram nossas percepções, determinam nossas escolhas e predispõem nossas emoções, bloqueando ou estimulando toda a minha atividade.
Nossos valores interpretam a realidade que eu vejo, impedindo que eu compreenda essa realidade tal como ela é, ou seja, deformando-a de acordo com as minhas próprias referências.
São nossos valores que nos movem - ou paralisam. Eles constituem os principais motivos pelos quais agimos. Os fundamentalistas de algumas religiões mostram isso de maneira muito clara quando se transformam em bombas humanas apenas para reafirmar e difundir os valores que consideram fundamentais.
Valores produzem automatismo de pensamento, sentimento e ação.
Sofrimento resulta da constatação de que o mundo real não corresponde ou teima em escapar dos meus valores, daquilo que os meus valores esperariam que o mundo fosse.
Culpa é a vergonha que sinto de não corresponder ao modelo de pessoa que os meus valores dizem que eu devo ser e esperam que eu efetivamente seja.
1- Continuar casado com alguém que não nos respeita e muito menos nos ama.
2- Levar uma vida sexual miserável em nome de corresponder aos chamados valores masculinos ou femininos.
3- Levar uma vida sexual miserável em nome do valor dado ao casamento tradicional.
4- Envolver-se com jogos políticos
5- Perseguir “inimigos” políticos, religiosos, etc.
6- Ver com restrição, reserva e medo (ameaça) as diferenças expressas no comportamento das outras pessoas (porque elas têm valores diferentes dos nossos)
7- Recolher-se a uma existência medíocre por valorizar a opinião dos outros (o que os outros vão pensar?)
8- Considera-se um cidadão inferior por não ter conseguido alcançar as coisas que a sociedade estabeleceu como valores supremos.
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O VALOR É UM CONCEITO, CARREGADO DE MORAL, SOCIALMENTE APRENDIDO...
Todo mundo sabe que o cérebro governa nossas vidas em todos os sentidos. É ele quem avalia desde se está faltando água em nosso organismo (e nesse caso nos avisa através de uma sensação chamada “sede”) até se a roupa que estamos usando é adequada ou não para o nosso sexo.
Processos desencadeados pelo cérebro como “sede” (ou fome, quando começa a faltar combustível para o nosso organismo) são mecanismos de regulação natural, indispensáveis ao funcionamento do nosso corpo.
Existem incontáveis processos naturais de regulação do nosso corpo que são permanentemente monitorados e controlados pelo cérebro, sendo que a maioria deles nos passam absolutamente desapercebidos. É o caso do tipo e da quantidade de elementos tóxicos que o meu fígado está processando neste exato momento. Eu não tenho nenhuma consciência de que isso está ocorrendo, eu não desejo nem deixo de desejar que isso ocorra, isso ocorre totalmente fora da minha “vontade consciente”.
A grosso modo, os mecanismos de regulação natural do meu organismo operam de modo autônomo, independente da minha vontade. Esses mecanismos de regulação natural do meu organismo não tiveram que ser “aprendidos”, nem pelo meu corpo, nem pelo meu cérebro: -nasceram comigo, são equipamento original de fábrica.
Entretanto, há inúmeras outros processos de regulação da minha existência nos quais o cérebro atua de maneira nada natural. Por exemplo, o mecanismo cerebral que “avalia” o grau de adequação da roupa que estou usando relativamente ao meu sexo, está longe de ser um processo natural: -não nasceu comigo, não veio “de fábrica”, teve de ser aprendido através do longo convívio com o meu grupo social de referência. Meu cérebro avaliará a adequação do meu vestuário ao meu sexo não em função de um mecanismo natural, inato, que determina que “calça” é para homem e “saia” é para mulher, mas em função de um CONCEITO SOCIALMENTE APRENDIDO – no caso o conceito de gênero, masculino ou feminino, que na maior parte das sociedades humanas sempre esteve de uma forma ou de outra muito atrelado à função sexual, mecanismo absolutamente natural em todo indivíduo. Quando se trata da sede, o cérebro “sabe”, de fábrica, qual é a quantidade mínima necessária para o funcionamento e equilíbrio do organismo e busca de todas as formas coordenar operações orgânicas para manter esse equilíbrio, independentemente da nossa vontade. Isso é o que chamamos de HOMEOSTASE, ou a propriedade do cérebro de buscar e manter o organismo em equilíbrio dinâmico com o meio ambiente em que se encontra. Quando se trata da roupa que estou usando, o meu cérebro não traz nenhum registro de fábrica a esse respeito. É por isso que uma criança que ainda não foi socializada, ou seja, que ainda não introjetou os CONCEITOS, REGRAS, VALORES, TRADIÇÕES, CRENÇAS e COSTUMES do grupo social onde nasceu e está sendo criada, pouco se importa se a roupa que está usando é reservada ao gênero masculino ou feminino. Entretanto, depois que a criança for socializada, basicamente à altura dos 7-8 anos, essa questão, absolutamente sem nenhuma importância para a manutenção da homeostase do organismo, para o se funcionamento adequado, vai se tornar um ponto muito importante, tão ou mais importante do que a sede, e acabará se tornando uma das principais questões existenciais na vida do individuo adulto. Em nossa cultura, para uma pessoa identificada como do gênero masculino, vestir uma saia ou outra indumentária “reservada” com o gênero feminino poderá ser uma tortura tão grande que até hoje, em muitos lugares, é usada como forma de punição na educação de crianças e adolescentes. E uma coisa realmente terrível acontece aqui: mecanismos cerebrais de controle do comportamento individual que foram socialmente aprendidos chegam a ter mais força do que os mecanismos naturais e inatos de controle do organismo. |
As Três Dimensões da Pessoa Humana
Movimentando-se em 3 dimensões existenciais – a dimensão biológica, a dimensão psicológica e a dimensão sociológica – o ser humano tem uma vida infinitamente mais complexa do que qualquer outro animal do planeta, que vive apenas na dimensão biológica.
Essa dimensão biológica, que o homem compartilha com todos os outros animais, é também a mais concreta de todas. É nessa dimensão que a vida real concretamente acontece. É a dimensão do corpo, que se movimenta, que sente fome, frio, calor, dor e prazer, inclusive o maior de todos que é o prazer sexual. O corpo existe vinculado a um tempo cronológico: nasce, cresce, amadurece e morre. O corpo é uma estrutura altamente delicada e totalmente perecível. A dimensão sociológica também existe segundo um tempo cronológico. É o espaço da cultura, da história, dos papéis sociais, dos vínculos e das interações dos indivíduos nos grupos. Embora seja uma dimensão sinalizada por fatos históricos e fenômenos sociais, políticos e econômicos, acaba sendo uma dimensão altamente abstrata, pois o seu conteúdo é sempre muito mais “simbólico” do que “factual”, muito mais interpretativo e representativo da realidade do que propriamente real. A dimensão psicológica não se orienta de acordo com o tempo cronológico, mas de acordo com o tempo “kairológico”. Tempo “cronológico”, tão bem representado pela ampulheta, é um tempo seqüencial onde passado, presente, futuro se posicionam em uma ordem total e absoluta, onde cada episódio é irretocável e irreversível sob todos os pontos de vista. Ao contrário do tempo cronológico, o tempo “kairológico” é o tempo do “aqui e agora”. Nele só existe o presente; mesmo o passado e o futuro só existem no presente ou seja, tudo é “presentificado”, independente de qualquer ordem seqüencial. Foi graças à compreensão que os gregos tinham do tempo kairológico que eles puderam inventar o teatro, onde fatos passados e futuros, distantes décadas uns dos outros, são apresentados como instantâneos aqui e agora. Na perspectiva kairológica, passado, presente e futuro são apropriados, reinterpretados e re-inseridos instantaneamente no meu “aqui e agora”. Embora a experiência de se estar no mundo pertença ao corpo, a dimensão psicológica pode roubar toda a espontaneidade desse ato, re-interpretando de maneira sutil e avassaladora toda e qualquer relação do ser com o estar no mundo. Por se movimentar num eixo de tempo kairológico, a dimensão psicológica continuamente subtrai o indivíduo da sua própria realidade objetiva para incluí-lo de novo, logo em seguida, com um “toque de consciência”. A dimensão psicológica intelectualiza, raciocina, simboliza, avalia, julga, sente e ressente, fazendo com que o indivíduo “real”, de carne e osso – ou seja, o corpo – se transforme em um indivíduo “virtual” – ou seja, a mente. A dimensão sociológica fornece o palco e o enredo geral da peça. A dimensão psicológica modela os personagens, ao mesmo tempo que faz e refaz a trama. Abandonada à sua própria sorte, invariavelmente tolhida em seus desejos mais básicos, a dimensão biológica se enquadra, se rende e sofre todos os efeitos da peça teatral. |
Mito
O mito é a forma mais rudimentar de conhecimento e, sua aceitação, de base totalmente irracional, é resultado da pressão do grupo social sobre cada um dos seus indivíduos, pressão essa exercida principalmente com base nos valores, crenças e tradições culturais herdados dos seus antepassados.
O mito é aceito por força de pressão grupal, fé cega nos valores, crenças e tradições ou mera "conveniência", dispensando qualquer explicação científica; não carece de nenhuma pesquisa de campo ou demonstração empírica para ser aceito. Muitos indivíduos abrem mão da verdade em favor de mentiras culturalmente aceitas, apenas para "ganhar favores e recompensas" reservadas apenas para os que cumprem as normas sociais (ou para não perderem a sua tranqüilidade, incorrendo na "transgressão" por inaceitação ou não cumprimento dessas normas...)
O mito é reforçado pela ignorância, pelo medo, pelo preconceito. E quanto maior a ignorância de seus seguidores, maior a sua força. Essa mesma ignorância, aliás, faz com que os seguidores do mito se tornem seus principais arautos, não hesitando em usar qualquer método para aumentar ao máximo o número de crentes - ou combater os descrentes até a morte.
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Quatro Verdades a Respeito da Verdade...
1 - A verdade é auto-evidente: objetiva, clara e concreta.
Portanto, não precisa de nenhum intérprete, de nenhum interlocutor. Ela "fala" e se manifesta por sí própria, e o veículo dessa manifestação, a linguagem da verdade, se chama "fatos". É preciso manter distância de quem se arvora a ser o "portador da verdade" ou o "intérprete da verdade". O cara é, no mínimo, louco.
2 - A verdade é UMA SÓ.
Como se diz por aí, toda história tem três versões: - a minha, a sua e a verdadeira. A única que interessa é a verdadeira. Aliás, é a única que existe. As outras não são "fatos", são "versões".
3 - A verdade está disponível para qualquer pessoa. Enxergá-la ou não é uma escolha pessoal.
A maioria se nega terminantemente a vê-la, pois isso colocaria em cheque VALORES, CRENÇAS, HÁBITOS e CONVICÇÕES OCAS E SEM NENHUM FUNDAMENTO, que têm dado sustentação às suas vidas vazias e sem significado, mas cheias de reverências sociais.
4 - O conhecimento da verdade não é de maneira nenhuma suficiente para mudar a realidade. O que muda a realidade são atitudes que alguém toma a partir do momento em que conhece a verdade.
Mesmo depois de conhecer a verdade, posso querer continuar na mesma vida de sempre, insistindo em crenças e práticas que dão sustentação à vida miserável que eu estou levando. Uma coisa é conhecer a verdade, outra é aceitar a verdade e outra ainda é tomar providências práticas para realmente mudar.
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A Amizade
Amizade (do latim amicus; amigo, que possivelmente se derivou de amore; amar, ainda que se diga também que a palavra provém do grego) é uma relação afetiva, a princípio, sem características romântico-sexuais, entre duas pessoas. Em sentido amplo, é um relacionamentohumano que envolve o conhecimento mútuo e a afeição, além de lealdade ao ponto do altruísmo. Neste aspecto, pode-se dizer que uma relação entre pais e filhos, entre irmãos, demais familiares, cônjuges ou namorados, pode ser também uma relação de amizade, embora não necessariamente.
A amizade pode ter como origem, um instinto de sobrevivência da espécie, com a necessidade de proteger e ser protegido por outros seres. Alguns amigos se denominam "melhores amigos". Os melhores amigos muitas vezes se conhecem mais que os próprios familiares e cônjuges, funcionando como um confidente. Para atingir esse grau de amizade, muita confiança e fidelidade são depositadas.
Muitas vezes os interesses dos amigos são parecidos e demonstram um senso de cooperação. Mas também há pessoas que não necessariamente se interessam pelo mesmo tema, mas gostam de partilhar momentos juntos, pela companhia e amizade do outro, mesmo que a atividade não seja a de sua preferência.
A amizade é uma das mais comuns relações interpessoais que a maioria dos seres humanos tem na vida.[1] Em caso de perda da amizade, sugere-se a reconciliação e o perdão. Carl Rogers diz que a amizade "é a aceitação de cada um como realmente ele é".
O Dia do Amigo (também conhecido como "Dia da Amizade") é comemorado em 20 de julho.
A amizade, tem sido considerada pela religião e cultura popular, como uma experiência humana de vital importância, inclusive tendo sido santificada por várias religiões. No Poema de Gilgamesh, se relata a amizade entre Gilgamesh e Enkidu. Os greco-romanos tinham, entre outros vários exemplos, a amizade entre Orestes e Pílades. Na Bíblia, cita-se no livro de 1 Samuel, a amizade entre Davi (que depois se tornaria rei em Israel) e Jonatas (filho do Rei Saul)[2] . Os evangelhos canônicos falam a respeito de uma declaração de Jesus, "Nenhum amor pode ser maior que este, o de sacrificar a própria vida por seus amigos." [3]. Salomão escreveu a sabedoria da Amizade em seus Provérbios: "Em todo o tempo ama o amigo, e na angustia se faz o irmão"[4] .
As relações de amizade são amplamente retratadas tanto na literatura como no cinema e na televisão. como exemplos, podemos citar: Dom Quixote e Sancho Pança, Sherlock Holmes e Watson, os Três Mosqueteiros, O gordo e o magro, Os três patetas, a série Friends, entre outros.
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